Subjetividade e objetividade: antinomia kantiana do gosto na arte e no design
Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar o potencial de aplicação no design dos pressupostos kantianos sobre a antinomia do gosto contidos em sua obra Crítica da faculdade do juízo. Partimos da tese do filósofo e teórico da arte Tierry de Duve, em seu livro Kant after Duchamp, sobre a atualidade da estética de Kant que propõe uma transposição do paradoxal conceito indeterminado do belo para a arte contemporânea. Nosso método, em duas etapas (primeiro na arte e depois no design) busca transpor o mesmo conceito e modelo kantianos para o design e avaliar suas consequências para a constituição de uma teoria que relacione arte e design. Como consequência o design se estabelece como um campo que incorpora indeterminações que o afastam, na atualidade, do conceito de ciência, mas ampliam suas possibilidades de conexão com outros ramos do conhecimento.
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PDFDOI: https://doi.org/10.35522/eed.v27i3.773
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Direitos autorais 2020 Sérgio Luciano da Silva, Dijon De Moraes
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Revista Estudos em Design, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, ISSN Impresso: 0104-4249, ISSN Eletrônico: 1983-196X
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