Resistência feminina, memória e produção gráfica na ditadura civil-militar no Brasil

Julia Navarro Lopes, Fernanda Henriques, Jade Samara Piaia

Resumo


Resumo Este artigo explora as interseções entre design gráfico e memória coletiva no contexto da ditadura civil-militar no Brasil, evidenciando o papel do design como uma ferramenta para preservar e ativar a memória da resistência feminina. A metodologia empregada partiu de uma pesquisa qualitativa enquadrada no campo da Micro-História, com enfoque na revisão bibliográfica e na busca por artefatos gráficos presentes nos acervos do Centro de Documentação e Memória da UNESP (CEDEM) e do Arquivo Edgard Leuenroth (AEL) da Unicamp, além de uma entrevista com uma das artistas. Esses acervos abrigam materiais como cartazes, periódicos e outros registros visuais relacionados aos movimentos de esquerda e, consequentemente, à resistência das mulheres ao regime militar. A pesquisa destaca a importância de expandir os estudos sobre os artefatos gráficos desse período, principalmente os que se referem a grupos sociais que são historicamente silenciados e esquecidos. Evidencia-se o potencial do estudo desses materiais em contribuir significativamente para o resgate da memória coletiva.

Palavras-chave


Resistência feminina, Memória gráfica, Ditadura civil-militar.

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DOI: https://doi.org/10.35522/eed.v33i3.2230

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Revista Estudos em Design, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, ISSN Impresso: 0104-4249, ISSN Eletrônico: 1983-196X

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